Big Six: julho 2010

Devido a muitos problemas, não tenho fotos para postar, mas é assim:

DIA 13

Partimos cedo do Rundo, pois sabiamos que iamos ter uma picada pela frente, mas sabiamos as condições da mesma. Uma picada terrivel, com muita areia e até conseguiu que a minha Josefina finalmente fosse ao chão, muitas quedas, sendo a pior a do Toli, mas felizmente sem consequencias fisicas. Lá conseguimos chegar à fronteira e as dores de cabeça começaram, pois faltava a tal de "police clearance" que ninguem sabia que era preciso, lá explicamos que já tinhamos passado por 4 Países e ninguem nos pediu tal coisa e depois de muita confusão lá passamos. O problema é que com esta confusão só passados para Angola, já a fronteira de Angola estava a fechar. Mais dores de cabeça e porque não podiamos passar e porque as motas tinham de ficar, muitos pedidos, mas sem efeito. As motas ficaram mesmo na Alfandega de Santa Clara e nós fomos todos de Candongueiro para Ondjiva dormir.

DIA 14

8 horas já estavamos na Alfandega para retirar as motas e foi esperar até às 11:30 para se dignarem ver que bastava carimbarem um documento para podermos seguir viagem. O BRILHANTE Director da Alfandega de Santa Clara, ainda teve a lata de nos pedir desculpa, pois afinal podiamos ter saído no dia anterior..... Só em Angola. Como já era tarde e de maneira a mantermos o programa, partimos com o objectivo de chegar ao Lobito nesse dia, mesmo que fosse de madrugada. O problema foi que passados cerca de 70 Km de picada a mota do Nuno resolveu "arrear" o amortecedor de trás partiu-se. Estivemos parados algum tempo a ver o que se podia fazer e como não podiamos fazer nada, decidimos arrancar e continuar mais devagar. Passados mais uns 30 Km, foi a vez da do Toli acontecer a mesma coisa, mais um amortecedor. Cada vez estava tudo mais complicado. Para finalizar a festa a minha Josefina quis juntar-se às primas e toma lá, mais um amortecedor. É obvio que só nos restou tentar chegar ao Lubango o fizemos mas demasiado tarde, para sequer tentar continuar até ao Lobito. À noite jantamos e decidimos que no dia seguinte iriamos tentar fazer directo até Luanda, numa etapa de 950 Km.

DIA 15

Despertar às 4 da manhã e vamos embora. O maior problema eram os cerca de 40 Km de picada de Quilengues. Foi complicado, principalmente para as tres motas com problemas, mas felizmente a picada até não estava assim tão mal. Depois foi seguir até ao Lobito, fase em que o Toli, tomou a dianteira, pois a vontade de ver a netinha era tão grande, que já nem sentia que a mota estava sem amortecedor. O Filipe, a esposa e a filha, receberam-nos com um magnifico "pitéu", que deu para aguentar o resto da viagem. Chegamos a Luanda por volta das 21 e tinhamos toda a familia e amigos à nossa espera no Clube Naval de Luanda. Foi tempo para os beijos, abraços, risos, fotografias e COMER. Foi o sentido de dever cumprido.

As fotos ficam para mais tarde, pois não as tenho